quinta-feira, 29 de outubro de 2009

CAROÇO DE PUPUNHA


Nada mais abstrato do que pensar. O pensamento racional nos diferencia, em parte, dos outros habitantes do planetinha. O humano existe, e o que não é humano não existe? Se pensamos em algo que sentimos, tocamos ou vemos, isso passa a existir. Então vamos deixar Réné fora disso e concordar com o nosso parceiro Nietzche: "Existo, logo penso". Essa sentença parece-me bem melhor. A humanidade explica suas própria afirmações. Talvez pudéssemos ser mais radicais e ir além do pensar no vaso sanitário e decretar: existo!. Pronto, parada resolvida. Eu, por meu turno, "penso, logo insisto", a lá Camus "Revolto-me, logo existo". Vou exercitar o pensar, comer cabeça de palito de fósforo e jogar o coquinho da pupunha fora...preparar a cachola, que pra ser modelo eu já passei do ponto. Pensai, aguardem. Orai e vigiai, lá em Vigia.

daqui mesmo

2 comentários:

Elias Maurício disse...

Como diz Edgar Morin, "(…)saber pensar significa, indissociavelmente, saber pensar o seu próprio pensamento. Precisamos pensar-nos ao pensar, conhecer-nos ao conhecer. É essa a exigência reflexiva fundamental, que não é só a do filósofo profissional e não deve estender-se apenas ao homem de ciência, mas deve ser a de cada um e de todos." – Edgar Morin, Para sair do século XX, Editora Nova Fronteira, 1986, p. 111.

Carlos Dias disse...

Muito bem acertado caro Elias.