ROCKVILLE
pratico o suicídio
todos os dias
- eles são sempre iguais –
acid house nos olhos
circunstâncias inexistentes:
tirar um sarro com o tempo
aprisionar um flash...
pratico o suicídio
a tinta frágil desaba do vidro,
estilhaços perdidos nas frestas
onde minha unha desgasta,
arranha sem sucesso
o que poderei ter sido...
pratico o suicídio,
para onde mais deveria andar?
são lascas que açoitam
o terrível weekend,
tenho uma metrópole nas mãos.
suicídio,
tudo que não descriei
pelo apelo do que não vi
urbanocídio esferográfico!
pratico o suicídio
e quando os olhos buscam
a luz do quinto pavimento já passou
pratico o suicídio
a gravidade incide sobre a matéria
a cena se entrega à imolação da tinta...
todos os dias
- eles são sempre iguais –
acid house nos olhos
circunstâncias inexistentes:
tirar um sarro com o tempo
aprisionar um flash...
pratico o suicídio
a tinta frágil desaba do vidro,
estilhaços perdidos nas frestas
onde minha unha desgasta,
arranha sem sucesso
o que poderei ter sido...
pratico o suicídio,
para onde mais deveria andar?
são lascas que açoitam
o terrível weekend,
tenho uma metrópole nas mãos.
suicídio,
tudo que não descriei
pelo apelo do que não vi
urbanocídio esferográfico!
pratico o suicídio
e quando os olhos buscam
a luz do quinto pavimento já passou
pratico o suicídio
a gravidade incide sobre a matéria
a cena se entrega à imolação da tinta...
Carlos Dias
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